Conscientes da responsabilidade que lhes cabe sob seus clientes e preocupados em se precaver contra os mais diversos tipos de incidentes, pequenos empresários estão vendo cada vez mais a contratação de um seguro empresarial como um bom negócio.
São produtos que oferecem múltiplas garantias em casos de acidentes, como incêndio, que podem envolver o imóvel, equipamentos, mercadorias, lucro e também os clientes ou funcionários da empresa. Dados da Susep (Superintendëncia de Seguros Privados) prevêem para este ano um incremento de 15% na comercialização deste tipo de seguro em relação ao ano passado.
O gerente de Ramos Elementares da Porto Seguro, Luiz Henrique, explica que as garantias mais procuradas pelos empresários são as de incêndio (obrigatória por lei), roubo de bens, vendaval e danos elétricos.
Mas o que tem surpreendido a Porto Seguro, de acordo com Henrique, tem sido o aumento da procura pela cobertura de Responsabilidade Civil, que prevê indenização e/ou reembolso em caso de danos corporais. "Essa maior preocupação do segurado, de alguns anos para cá, aconteceu em função do Código de Defesa do Consumidor, que incluiu a responsabilidade civil. Mas é também reflexo de mudanças na sociedade, que está mais preocupada com seus direitos", diz.
As coberturas básicas oferecidas pela Porto Seguro incluem incêndio, quedas de raios, explosões e fumaça. As demais garantias são opcionais e podem cobrir, entre outros itens, danos elétricos, despesas fixas como contas de água e luz, salários, pagamento de aluguel do imóvel, roubos de bens, mercadorias ou valores e equipamentos eletrônicos.
Na opinião da diretora de Ramos Diversos da Real Seguros, Rosemary Herzka, além do maior rigor da lei, o que também tem motivado as empresas a contratarem um seguro tem sido a atualização constante do produto com as necessidades do mercado,
O Real Empresarial, oferecido pela instituição, foi readequado em setembro de 2003 e agregou entre o público segurado mais serviços.
A mais recente novidade do produto entrou em vigor no início de agosto: os clientes ganham um título de capitalização no momento da contratação ou renovação do seguro para concorrerem mensalmente, durante um ano, a um prêmio de R$ 100 mil para aumentar o capital de giro.
"O resultado foi um incremento de 30% na venda do produto e a expectativa de aumento de 20% da atual base de clientes nos próximos doze meses", afirma Herzka.
Em dia - Os empresários que se interessam em ter um seguro devem ficar atentos. Nem sempre ter uma apólice na gaveta é garantia de que receberá o dinheiro em caso de incidente. "Um dos principais erros das empresas que contratam o seguro empresarial é não ter o livro contábil em dia, com controle de todas as notas fiscais de entrada e saída", afirma o superintendente de Small Business da Unibanco AIG Seguros, José Augusto. "Se acontece um sinistro e não existe essa documentação legal, não há como fazer a indenização", explica o executivo.
O prêmio médio do seguro oferecido pela instituição é R$ 800, que pode ser parcelados em até 11 vezes. A cada seis meses o produto é reavaliado, segundo Augusto, e a tendência é que ele fique cada vez mais simplificado, com regionalização das taxas e adequação aos nichos de mercado existentes.
Além da crescente procura pela cobertura de responsabilidade civil, Augusto também destaca a maior preocupação com os equipamentos de informática e conta que o Unibanco AIG passou a oferecer a garantia há cerca de dois anos.
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