São Paulo - Vender o artesanato é essencial para que o trabalho torne-se uma fonte de renda para quem o produz. Mas assim como há pessoas que têm facilidade para vender o produto, outras precisam de uma forcinha.
O consultor jurídico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Paulo Viana indica três formas para o artesão comercializar as peças.
A primeira é quando ele não tem um ponto de venda e depende principalmente de encomendas ou propaganda boca-a-boca. "Nesses casos, o artesão costuma trabalhar em casa", explica Viana.
Outra situação é quando alguns artesãos formam associações para participar de feiras ou exposições. "Nesse caso, o grupo divide as despesas com a manutenção do local onde são feitas as vendas e não fica muito caro para nenhum deles."
A terceira opção é o artesão montar uma loja. "Mas essa é a mais complicada e cara, por isso é menos usual e tem menos chances de dar certo", avalia o consultor do Sebrae. Ele avalia que, para manter uma loja, o artesão tem de agregar outros produtos porque as vendas de artesanato dificilmente são suficientes para pagar os gastos da loja e ainda dar lucro para o artista.
"O preço do artesanato não costuma ser alto, e não é essencial para o consumidor, então é mais difícil garantir um bom volume de vendas", afirma. Isso sem contar que ao abrir uma loja o artesão torna-se comerciante, e como pessoa jurídica tem mais impostos para pagar.
Por isso Viana acredita que a melhor forma de fazer os negócios irem para a frente são as associações de artesãos para participação em feiras e exposições de artesanato. "Essas feiras são muito comuns em cidades turísticas", recorda.
Viana diz que as feiras atraem a clientela pela variedade da oferta de produtos devido à grande quantidade de artesãos expositores. "E, dessa forma, o artesão aparece mais para o público."
Além disso, pode manter a sua clientela de encomendas. "Como ele não precisa ficar o dia todo em uma loja e só vai para as feiras em dias determinados, pode manter sua clientela e ainda ampliá-la nas feiras."
O consultor lembra que o artesão que não tem loja é um trabalhador autônomo, portanto, deve contribuir para a Previdência Social.
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