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Artigo
30 abr. 2014

Empresas catarinenses prospectam negócios na Hair Brasil

O SEBRAE/SC, em parceria com o Governo do Estado de Santa Catarina, começou em 2011 o Programa NOVA ECONOMIA@SC que visa fortalecer 47 polos industriais em 12 setores da economia, atendendo mais de 2.400 pequenas indústrias catarinenses. O projeto proporcionou ganhos de qualidade e produtividade, bem como, a criação de oportunidades para o desenvolvimento de uma indústria do conhecimento que cada vez mais necessita de práticas de sustentabilidade e inovação. Como ação desse programa, no período de 12 a 15 abril deste ano, 14 indústrias catarinenses participaram, como expositores, da 13ª Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética, em São Paulo. A indústria Abboccato, de Chapecó, foi a única empresa do oeste catarinense a expor no evento. A supervisora de vendas, Judite Juriatti, e a engenheira química e sócia-proprietária, Kely Moschetto, expuseram lançamentos e linhas tradicionais da marca Madressenza, fabricada há dois anos e meio na indústria instalada no bairro Esplanada, como sabonetes vegetais, difusores de ambientes, velas perfumadas, hidratantes e óleos corporais entre outros. Judite conta que o número de visitantes foi satisfatório, o que resultou em bons contatos para expandir a rede de distribuidores pelo Brasil. “A prioridade agora é o Dia das Mães, mas na semana que vem começaremos os contatos com os representantes interessados em levar nossos produtos para o Norte, Nordeste e demais regiões que queremos atingir”, projetou Judite.

Setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

Dados de 2013 mostram que Santa Catarina foi apontada, por um estudo do SEBRAE e da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos), no setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, como emergente, contando com a presença de 86 empresas que representam o setor. Segundo o IBGE (PIA 2011), o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos foi responsável por 0,16% de toda receita líquida de vendas do Estado no ano de 2008, 0,24% em 2009 e 0,21% em 2010. Chegando a contabilizar R$ 251 milhões de valor bruto de produção industrial em 2010, representando quase 0,51% do total catarinense que foi superior a R$ 87 bilhões. Ressalta-se que esse setor impulsionou não só o PIB em Santa Catarina, mas também o número de empresas. O ramo apresentou, ao longo dos últimos 11 anos, crescimento mais significativo que o restante da indústria (10,9% de crescimento médio do PIB do segmento contra 2,6% do PIB total, e também da indústria em geral). Desta forma, a indústria catarinense atingiu um padrão de categoria mundial, o que lhe permitiu integrar-se fortemente às novas cadeias produtivas globais. A competitividade obtida no interior das grandes fábricas, entretanto, não é suficiente. É preciso que, além da melhoria do ambiente, exista um tratamento diferenciado às pequenas indústrias para que melhorem o desempenho operacional e acompanhem as grandes empresas neste processo de expansão da economia. A forte presença das micro e pequenas empresas catarinenses, aliadas aos eixos e vocações econômicas regionais marcantes, abre um amplo campo de atuação para o SEBRAE/SC, de forma a direcionar estratégias sustentáveis que propiciem a otimização da competitividade catarinense e proporcionar o incremento e a geração de renda pela inserção de programas de desenvolvimento. De acordo com o coordenador regional oeste do SEBRAE/SC, Enio Albérto Parmeggiani, o oeste catarinense tem potencial de ocupação de espaços em vários segmentos, inclusive no setor de beleza. “Esse ramo tem quantidade significativa de pessoas que atuam com garantia de boa renda devido à demanda que os clientes geram. Em consequência disso, a região tem empresas se destacando no cenário estadual e nacional”, ressalta.

Hair Brasil

A Hair Brasil é considerada o grande ponto de encontro do trade de beleza e referência latino-americana no setor. “A feira concentrou mais de 900 marcas de produtos para cabelos, estética e spas e a presença de Santa Catarina no evento foi fundamental para consolidarmos a representatividade do Estado neste setor”, afirma a coordenadora estadual da carteira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos do SEBRAE/SC, Marina Barbieri. Além do lançamento de tendências e novos produtos, a Hair Brasil concentra um Fórum de Beleza com congressos, workshops e simpósios. São centenas de profissionais que passaram pelos quatro dias de feira, representando uma grande oportunidade de negócio para as empresas catarinenses. Para o Sebrae/SC, a participação na Feira Hair Brasil torna-se importante, pois tem como objetivo  principal ampliar a participação das pequenas empresas catarinenses no mercado nacional. Na edição anterior, o resultado foi muito positivo. Em 2013, a Feira gerou R$ 400 mil em vendas imediatas e considerando possibilidades de vendas futuras, esse valor superou  os R$ 3 milhões. Para a edição de 2014, de acordo com os resultados apresentados pelos empresários, esse valor terá um incremento de pelo menos 30%.

 O setor no Brasil

O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cosméticos no mundo, atrás somente de Estados Unidos e Japão. A indústria brasileira de cosméticos apresentou vigoroso crescimento no seu faturamento entre 1996 e 2012, passando de R$ 4,9 bilhões a R$ 41,8 bilhões no período. O mercado interno é o principal responsável por absorver a produção da indústria brasileira de cosméticos, sendo que 95% da produção se destinam ao consumo interno e apenas 5% para exportação. Visando atender à demanda dos consumidores, as empresas estão realizando investimentos em desenvolvimento de novos produtos, em design, embalagens, bem como em novas tecnologias (especialmente biotecnologia e nanotecnologia aplicadas aos cosméticos). Como consequência destes investimentos, as vendas do setor têm demonstrado o potencial do mercado brasileiro de cosméticos. O aumento da produção verificado no setor foi reflexo, principalmente, do crescimento da demanda interna por esses produtos, sinalizada pelo aumento da massa de gastos anuais dos brasileiros com esses itens. O crescimento populacional, apesar da queda na velocidade, também é um dos propulsores da expansão do setor, assim como a segmentação e o direcionamento de produtos, especialmente os segmentos afro, adolescente, infantil e masculino. A balança comercial dos produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos apresentou um crescimento acumulado de 357,6% nas exportações entre 1999 e 2008, enquanto as importações cresceram somente 65,6% no mesmo período. Em 2009, o superávit na balança comercial brasileira da indústria de cosméticos atingiu US$ 131 milhões. Informações do Aliceweb, indicam que o setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos importou, apenas no ano de 2012, US$ 1.037 milhões e exportou US$ 843 milhões, movimento este que desencadeou um déficit de 3,9
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