Setores
Economia Digital
05 dez. 2018
O setor de Economia Digital 2018-2020
Economia digital é um conceito muito empregado atualmente, mas vale lembrar que ele não está só de passagem. A Era Digital transformou relações, métodos produtivos e também a economia. Nesse cenário, a inovação não tem limites e seu vertiginoso crescimento abre portas para uma infinidade de possibilidades.
Baseando-se em conectividade, segurança da informação e excelência na execução, a digitalização da economia é responsável por uma boa parte das riquezas produzidas no Brasil. Segundo um estudo recente da Accenture, a expectativa é que a economia digital seja responsável por 25,1% do PIB brasileiro em 2021, enquanto em 2016 essa fatia foi de 22%.
A base da economia digital
A economia digital é baseada em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que abrangem os seguintes setores: Tecnologia da Informação (TI):- Indústria (Hardware) - contempla a fabricação de equipamentos de informática e periféricos, produtos eletrônicos e ópticos, mídias e equipamentos de comunicação;
- Software e Serviços de TI - são as atividades dos serviços de tecnologia da informação, tratamento de dados, hospedagem na internet e outras atividades relacionadas;
- Inclui as áreas de telecomunicações por fio, sem fio ou por satélite, operadoras de televisão por assinatura e outras atividades relacionadas.
O setor de economia digital 2018-2020
Diante da relevância, o SIS/Sebrae desenvolveu um estudo focado no setor de tecnologia da informação (TI), mais especificamente nos segmentos de software e serviços de TI. Foram elaborados três cenários possíveis com indicações de como o mercado e suas principais variáveis poderão se comportar. Além disso, saiba como os empreendedores poderão agir em cada situação. Tenha acesso a informações como: Cenário 1: Competitividade impulsionada por um ambiente de negócios favorável Em um cenário mais positivo, diversos fatores tendem a impulsionar a economia, gerando maiores investimentos em inovação e tecnologia nos diversos setores que ainda podem ampliar seu desenvolvimento tecnológico.- A queda contínua da taxa Selic, com o melhor índice histórico esperado para 2020 (5,8% em 2018, 5,6% em 2019 e 5,4% em 2020), trará fôlego ao setor;
- Com juros baixos, o consumidor geral se sentirá mais compelido a realizar empréstimos e financiamentos, investindo em produtos e serviços do setor de tecnologia.
- O aumento da taxa de câmbio (R$ 3,63 em 2018, R$ 4,01 em 2019 e R$ 4,40 em 2020) estará puxando a economia para baixo por meio de seus impactos negativos no consumo doméstico;
- Em contrapartida, a alta na taxa provocará um aumento nas transações de exportações do setor, com maiores lucros advindo da valorização do dólar frente ao real.
- Com os maiores índices de desemprego desde 2003, este cenário oferecerá dificuldade ao crescimento das empresas;
- A taxa crescente de desemprego (17,51% em 2018, 18,60% em 2019 e 19,75% em 2020) sinalizará um momento de dificuldade na economia brasileira. E com menos brasileiros empregados, o consumo doméstico também diminui, o que impactará nas vendas das empresas de diferentes setores.