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Ir para Meu EspaçoO Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerando a inflação oficial do Brasil, ficou em 1,06% em abril, após alta de 1,62% em março, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgadas na segunda semana de maio. A inflação saltou para 12,13% no acumulado de 12 meses, maior inflação para o período de um ano desde outubro de 2003 (13,98%).
E para 2022, a projeção do mercado financeiro para a inflação avançou de 7,65% para 7,89%, o que pode impactar diretamente as micro e pequenas empresas.
Com o aumento de preços nas contas de energia, luz, combustíveis, alimentação, dólar, aluguel e matérias-primas, somados a toda a crise já enfrentada nos últimos anos devido à pandemia, cresce a possibilidade de riscos aos pequenos negócios e exige dos empreendedores muito mais cuidado, planejamento e inteligência na gestão.
A inflação impacta diretamente o poder de compra e desvaloriza o dinheiro. Por isso, neste momento, as empresas precisam analisar com sabedoria quais serão as ações adotadas para contornar mais esse problema.
No decorrer deste artigo, são abordadas algumas dicas que podem ajudar os micro e pequenos empreendedores a driblarem o efeito da inflação.
Inflação é o aumento dos preços de bens e serviços, medida pela variação. Ela implica diminuição do poder de compra da moeda e no Brasil, é o IBGE que mede os índices de inflação. O país possui vários índices de preços, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o utilizado no sistema de metas para a inflação.
A Lei 18.368 sancionada pelo governador Carlos Moisés e publicada em 9 de maio de 2022, no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, reduz o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o leite longa vida e alimentos servidos em bares e restaurantes, além de prorrogar a alíquota da cesta básica catarinense e a concessão de crédito presumido para a farinha com misturas para pães.
Para o leite, a alíquota do ICMS vai de 17% para 7% e ele volta a fazer parte da cesta básica. A proposta também amplia para 31 de dezembro de 2023 o prazo de redução do ICMS cobrado para os produtos da cesta básica, que terminaria em 30 de junho deste ano. Para os alimentos servidos em bares e restaurantes, a alíquota será reduzida de 7% para 3,2%.
A redução do ICMS para alimentos de bares e restaurantes garante uma maior margem de lucro para os estabelecimentos e impacta diretamente no desenvolvimento dos pequenos negócios.
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A primeira dica é monitorar as contas básicas da empresa, como faturas de água, energia elétrica e telefonia, que são reajustadas com base na inflação, e tentar criar alternativas para reduzir o valor pago. Um controle cuidadoso dos gastos é fundamental para saber onde diminuir as despesas.
No caso de planos telefônicos, basta tentar trocar por um que seja mais barato e que se adeque às necessidades do negócio. Na utilização dos recursos naturais, pode se pensar em uma política de redução de consumo, utilizando menor quantidade de água e aproveitando, se possível, a iluminação natural dos ambientes. Utilizar conscientemente equipamentos que consomem mais energia elétrica, também pode gerar uma redução na fatura.
Com o aumento de alguns itens, toda uma cadeia produtiva acaba sendo impactada. É o caso por exemplo do preço da gasolina, que influencia no preço dos transportes, e por consequência, matéria-prima e produtos. A inflação torna todo tipo de compra mais cara no final, mas é importante lembrar que não é só o empresário que está pagando mais caro. O consumidor também é muito afetado e pode ter a renda comprometida com os aumentos repentinos, o que compromete o poder de compra dele.
Ou seja, é importante que o repasse do produto ou serviço, seja proporcional ao aumento dos gastos, para que as pessoas ainda consigam adquiri-los, sem muito prejuízo com queda nas vendas e baixo lucro. Através da realização da gestão financeira e do fluxo de caixa do negócio, o empreendedor pode se possível, elaborar estratégias para evitar esses repasses ao consumidor, como as atitudes abordadas na primeira dica.
Como os custos estão elevados, é importante abortar os planos de investimentos arriscados e solicitações de empréstimos e financiamentos que não são urgentes. Em épocas de inflação alta, é preciso desviar da compra de produtos ou equipamentos que podem esperar para serem adquiridos, bem como, de reformas ou mudanças estruturais. Os investimentos só devem ser realizados se forem absolutamente essenciais e caberem no orçamento.
É importante saber se os indicadores estão mais altos ou mais baixos para saber controlar as finanças do negócio. Por exemplo, ao saber dos números e perceber que um fornecedor está cobrando um valor acima do taxado, há justificativa plausível para trocar de parceiro.
Essas são algumas das ações que podem ser tomadas para sentir menos as consequências da inflação em pequenas empresas. Solicitar o parcelamento de débitos também pode ser uma ótima opção.
O Sebrae/SC ajuda os micro e pequenos empreendedores a gerenciarem seus negócios com base em planejamento e ações assertivas. São diferentes tipos de soluções para os mais variados setores, além do atendimento pelo site, WhatsApp ou Salas do Empreendedor.
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