- Agronegócio
- 28 de fev. 13
Certificação para o leite
A Indicação Geográfica é uma certificação capaz de reconhecer a importância de um local para o desenvolvimento de certo produto
A Indicação Geográfica é uma certificação capaz de reconhecer a importância de um local para o desenvolvimento de certo produto e avaliar todo o ciclo produtivo desse produto. A cadeia produtiva do leite, em Santa Catarina, pode e deve pensar na busca pela certificação de seus produtos.
Um alimento que potencialmente é passível de certificação, por exemplo, é o queijo colonial do Oeste Catarinense, que possui características únicas de solo e clima, sem contar o tipo de alimentação dos animas. Além disso, é preciso reconhecer as características ímpares das pessoas que o produzem.
A certificação garante um processo de qualidade e, assim que obtida, também garante que não haja outro produto com o mesmo nome que o certificado. Esse relatório destaca que, quando um produto tem uma identidade, o consumidor passa a ter confiança, a dar preferência e contemplar outros fatores que não apenas preço e qualidade, mas tradição, charme, sofisticação e simpatia.
No Brasil, algumas regiões são certificadas com Indicação Geográfica, que se divide em dois tipos: Denominação de Origem (DO) e Indicação de Procedência (IP). Alguns produtos possuem a certificação de Denominação de Origem: café do Cerrado Mineiro (MG), o Vinho do Vale dos Vinhedos (RS) e o arroz do Litoral Norte Gaúcho (RS). A maioria dos produtos brasileiros conta com a certificação de Indicação de Procedência, dentre eles: o vinho do Vale dos Vinhedos (RS), o gado do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional (RS), a cachaça de Parati (RJ), as peles do Vale dos Sinos (RS), a manga e a uva do Vale do Submédio São Francisco (PE), o café da Serra da Mantiqueira (MG), o artesanato de capim dourado do Jalapão (TO), os doces de Pelotas (RS), as panelas de barro de Goiabeiras (ES) e mais recentemente o queijo do Serro (MG) (FILHO, 2012).