Na Serra Catarinense, frio não é problema — é oportunidade. A região, conhecida por suas altitudes elevadas, episódios de geada e até neve, tem se destacado como destino de inverno e de experiências autênticas. Esse diferencial climático, aliado à gastronomia típica, cultura tropeira e paisagens naturais, cria um ambiente propício para o crescimento de pequenos negócios voltados ao turismo.

Cidades como Urubici, São Joaquim e Bom Jardim da Serra se consolidam com estruturas voltadas para o acolhimento do visitante: pousadas rústicas, vinícolas de altitude, trilhas, restaurantes locais e experiências únicas ligadas à natureza, ao frio e à história regional. E o mais relevante: mais de 97% das empresas turísticas da região são pequenos negócios — microempreendedores individuais, microempresas e EPPs.

A vocação para o turismo de experiência tem impulsionado setores como a gastronomia, a hospedagem temática, o ecoturismo e o turismo de aventura. Restaurantes, cafés coloniais, bistrôs com foco em produtos locais (como pinhão, truta e vinhos artesanais) estão entre os que mais agregam valor à economia do turismo na serra.

Além da culinária, atividades como roteiros guiados, observação de fauna e flora, contação de histórias, artesanato e feiras de produtores locais têm ganhado destaque como formas de envolver o visitante e gerar renda com autenticidade.

Oportunidades também aparecem no setor de eventos e espetáculos, com alta demanda por estrutura, alimentação, produção cultural e entretenimento ao ar livre — especialmente em festas regionais ou festivais de inverno. Tudo isso aponta para um turismo descentralizado e sustentável, que se conecta à realidade de cada comunidade.

Investir em experiências únicas, com identidade local e qualidade no atendimento, é o caminho para pequenos negócios se destacarem em um mercado cada vez mais competitivo — e sensível à emoção.

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