- Multisetorial
- 16 de dez. 25
Transformação digital avança nos pequenos negócios, mas de forma desigual em Santa Catarina
Enquanto parte das empresas já incorpora tecnologia ao dia a dia, outras ainda enfrentam barreiras básicas para transformar conexão em resultado
A transformação digital já faz parte da rotina dos pequenos negócios catarinenses, mas não avança no mesmo ritmo para todos. Em um estado reconhecido pela inovação e com acesso quase universal à internet, o uso estratégico da tecnologia ainda depende de fatores como porte da empresa, nível de organização interna e capacidade de investimento.
Na prática, isso significa que muitos negócios estão conectados, mas nem sempre conseguem transformar essa conexão em ganhos reais de eficiência, controle e competitividade. Ferramentas digitais, softwares de gestão e aplicações de Inteligência Artificial já estão presentes no cotidiano de parte significativa das empresas, especialmente entre aquelas mais estruturadas. Ainda assim, o uso costuma ser fragmentado, voltado a tarefas pontuais, sem integração com a gestão do negócio como um todo.
As diferenças entre os portes empresariais ajudam a explicar esse cenário. Empresas mais maduras tendem a usar tecnologia de forma mais estratégica, integrando sistemas, analisando dados e testando soluções com maior impacto. Já os microempreendedores individuais enfrentam obstáculos adicionais: falta de tempo, menor domínio técnico e dificuldade em enxergar o valor prático da digitalização no curto prazo.
O setor de serviços desponta como um dos principais motores desse movimento, impulsionado pela natureza mais digital de suas atividades. Comércio e indústria também avançam, cada um com suas particularidades, seja pela necessidade de controle operacional, seja pela automação de processos produtivos. Ainda assim, o desafio comum permanece: fazer com que a tecnologia deixe de ser acessório e passe a ser parte da estratégia.
Outro ponto sensível está na dimensão humana da transformação digital. Escolaridade, faixa etária e experiência influenciam diretamente a adoção de novas ferramentas. Onde há maior familiaridade com tecnologia e maior abertura à inovação, os resultados aparecem com mais rapidez. Onde essas condições não existem, a digitalização avança de forma mais lenta, ampliando desigualdades dentro do próprio ecossistema empreendedor.
O cenário catarinense, portanto, é de potencial elevado, mas ainda subaproveitado. A infraestrutura existe, o acesso é amplo e o interesse cresce. O próximo passo passa por capacitação prática, integração de ferramentas e tradução da tecnologia em benefícios concretos: menos retrabalho, mais vendas, melhor controle e decisões mais seguras.
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