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Empreendedorismo
Finanças
12 dez. 2022

O que você precisa saber sobre empréstimos e financiamentos para pequenas empresas

A tomada de crédito por uma instituição financeira deve ser um ato planejado dentro da empresa e só realizado se houver capacidade de pagamento para essa dívida. Possuir uma gestão financeira regular e organizada é primordial no planejamento de uma tomada de crédito. Por isso, antes de pedir um empréstimo, veja quais são as opções possíveis, qual instituição apresenta menor taxa de juros e se as cooperativas de crédito, que são mais flexíveis na entrega do capital e na distribuição dos juros, tem algum pacote atrativo a lhe oferecer.

A melhor opção de empréstimo bancário vai depender única e exclusivamente do planejamento feito pela empresa antes do pedido de crédito. Caso o plano de negócios da organização suporte empréstimos e financiamentos, muitas são as possibilidades de consegui-los dentro das instituições financeiras, que vão utilizar alguns critérios para fazer, ou não, a concessão desses valores.

Neste artigo serão abordados conceitos e características dos termos de acesso à crédito e serviços financeiros, orientando o empreendedor a se preparar para pleitear o crédito junto às instituições financeiras, além de abordar quais os principais fatores que podem interferir nesta concessão e como ele podem melhorá-los.

Boa leitura!

O que é empréstimo bancário?

Empréstimo bancário é uma dívida feita entre o consumidor e o banco ou a financeira. O consumidor pega dinheiro e tem um prazo para pagar o valor com juros. Não precisa ser feito apenas para a compra de um bem e, por isso, a financeira nem sempre tem algo para tomar da empresa, fazendo com isso com que a taxa de juros seja maior do que a taxa de um financiamento.

As garantias, tanto fidejussórias quanto reais, objetivam dar reforço e segurança nas operações de crédito, devendo ser analisadas conjuntamente às informações cadastrais do cliente, à finalidade da operação que enseja a concessão de crédito, à forma e às fontes de pagamento. Quando uma empresa solicita financiamento ou crédito é usual as instituições financeiras solicitarem garantias. A falta de garantias pode ser uma barreira para acesso ao crédito. Quanto mais garantia oferecida pelo tomador, maior a garantia para o banco.

Diferenças entre empréstimo e financiamento

O financiamento é uma modalidade de crédito com finalidade definida. Trata-se da concessão de crédito para a compra de algo especificado em contrato – e que demanda, por isso, uma comprovação de compra. Os financiamentos mais comuns no Brasil são para a compra de imóveis e veículos, e operam com uma faixa de juros menor do que a de empréstimos para bens de valores maiores. Essa tomada de crédito pode ser feita por bancos e financeiras e sua concessão está diretamente ligada à garantia de pagamento.

Assim, se um financiamento para um carro não é quitado, a instituição que financiou a compra toma o bem, fazendo um leilão para a quitação da dívida.

Já o empréstimo é uma concessão de crédito livre, sem necessidade de especificação de compra ou de menor ou maior valor. Ele não é vinculado com nenhuma especificação, servindo como capital para o que o contratante quiser fazer com ele. Com essa modalidade não há facilidade de garantia de retorno a quem empresta o dinheiro e os juros tendem a ser bem maiores. Como muitas empresas entram em necessidades financeiras a partir da instabilidade do mercado, os bancos são acionados para a modalidade de empréstimo com regularidade maior do que para financiamentos. Isso ocorre porque o que uma organização quer, muitas vezes, não é comprar um imóvel, veículo ou maquinário específico, e sim ter giro de capital para colocar as contas em dia. Dessa forma, quando os bancos e demais instituições financeiras são procuradas para conceder empréstimos, eles apresentam categorias com características bem específicas, quase personalizadas para atender ao que a empresa contratante deseja.

Tipos de empréstimos bancários para pessoa jurídica

Os empréstimos para pessoa jurídica são linhas de crédito oferecidas pelas instituições financeiras exclusivamente para empresas. Conheça alguns deles:

Empréstimo pessoal: feito no nome do gestor que o solicita, a partir da avaliação da documentação pessoal de quem vai receber o dinheiro.

Empréstimo consignado: estabelece no máximo 30% do valor do salário do solicitante para pagamentos mensais, sendo retirado direto da folha de servidores públicos ou aposentados.

Empréstimo rotativo: ligado ao uso do cartão de crédito corporativo, definido pelos limites financeiros de cada cartão.

Cheque especial: valor específico que fica disponível na conta corrente da empresa para emergências, e que deve ser reposto o quanto antes para não incidir em juros altos.

Conta Garantida: é semelhante ao cheque especial e está entre as modalidades de crédito para pessoa jurídica de curto prazo. Com o limite já preestabelecido, basta solicitar e o dinheiro cai imediatamente na conta corrente.

Todos esses tipos de empréstimos bancários contam com a adição de juros no pagamento, que pode variar de maneira significativa dentro dessas e demais modalidades de concessão de crédito.

A regra é simples: as parcelas dos empréstimos, exceto o rotativo em cartão, virão com os juros embutidos, e não pagar as faturas até o dia de vencimento acarreta mais juros sobre os que já foram contratados.

O Banco Central informa em seu site os juros médios de cada instituição que fornece empréstimo bancário. Clique aqui para conferir!

Empréstimo consignado funciona?

O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo bancário onde a instituição financeira não manda boletos, cartas de cobrança ou avisos para a pessoa que tomou o empréstimo: ela simplesmente retira o valor da folha de pagamento. Com essa garantia, os juros do consignado são menores e ainda há a vantagem de que os bancos só podem fazer a retirada mensal de até 30% do valor total do salário para o pagamento dessa dívida. Mas, se não for bem planejado, o crédito consignado pode levar a empresa a um superendividamento, fazendo com que, além da dívida com o banco, seja pago um alto pacote de juros sobre juros.

O crédito consignado vale a pena para quem consegue controlar as finanças, mesmo as que contam com uma retirada de até 30% e não vai deixar acumular dívidas. A organização financeira do tomador de crédito é a primeira razão para que se entenda se esse tipo de empréstimo funcionará ou não.

Vantagens do crédito consignado

As principais vantagens do crédito consignado são as taxas de juros menores, já que a certeza de que a dívida será paga pelo salário ou pensão funciona como uma boa garantia para a tomada de crédito. Em muitos casos, é o próprio banco quem sugere ao usuário contratar crédito consignado, seja para quitar uma dívida alta ou fazer capital de giro. Outra vantagem é o prazo de pagamento mais longo, que pode chegar a até 120 meses para pagar, dependendo do banco em questão.

Conheça algumas das modalidades de crédito para micros e pequenos empreendedores

Programa Juro Zero para o MEI

O Programa Juro Zero fornece o apoio que o microempreendedor individual precisa para crescer, ao possibilitar acesso a uma linha de crédito com juros subsidiados pelo Governo do Estado. O Programa prevê linha de crédito de até R$ 5.000,00 para ser aplicado na aquisição de máquinas, equipamentos, matéria-prima, mercadorias, manutenção de veículo para trabalho, reforma/ampliação do espaço de trabalho e/ou para capital de giro.

O valor do empréstimo é pago em oito parcelas, sendo a oitava parcela, considerada os juros da operação, bancada pelo Governo do Estado. No entanto, para garantir o benefício/subsídio, você deve pagar as sete primeiras parcelas em dia.

Para explicar como funciona, apresentamos um exemplo de empréstimo de R$ 5.000,00. Nesta operação, o MEI pagará sete parcelas de R$ 714,29, totalizando R$ 5.000,00, e o Governo do Estado pagará a oitava e última parcela no valor de R$ 714,29, correspondente aos juros. Pagando em dia, o Juro é Zero!

Programa Microfinanças Caixa – Sebrae

O Sebrae Santa Catarina e a Caixa Econômica Federal, firmaram uma parceria para oferecer uma linha de crédito de microfinanças para Microempreendedores Individuais - MEIs e Microempresas - MEs.

O Programa Microfinanças Caixa – Sebrae, possibilita o acesso ao crédito com taxas de juros diferenciadas, oferece diagnóstico de maturidade de crédito e uma oficina de microfinanças aos empresários. Os valores disponibilizados são de até R$12,5 mil para MEIs e até R$75 mil Microempresas.

O papel do Sebrae é de preparar o empreendedor antes de fazer a solicitação e passar pela avaliação do crédito pela Caixa, e formalizar parcerias com as instituições financeiras que utilizam os recursos do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).

O Fampe é gerido pelo Sebrae e atua como avalista das operações de crédito contratadas, possibilitando maior abrangência de pedidos de crédito por pequenas empresas.

No Fampe, os Microempreendedores Individuais têm carência de até nove meses, prazo de 24 meses para pagamento e taxas de juros de 1,49% ao mês. Já as Microempresas têm carência de 12 meses, prazo de pagamento de 30 meses e taxas de juros de 1,29% ao mês.

Para contratar o Fampe é preciso ter condições básicas de operação de crédito, negociadas com o gerente da instituição financeira que vai conceder o empréstimo ou financiamento, e se conveniar ao fundo de aval para que este possa fazer a complementação.

As regras para conseguir o Fampe são:

  • Solicitar o acesso na busca por financiamentos junto a instituições financeiras conveniadas ao Sebrae;
  • Atender aos requisitos básicos das instituições financeiras conveniadas;
  • Ter alta capacidade de pagamento;
  • Ter recursos a serem investidos;
  • Ter um plano de negócios sólido;
  • Não apresentar restrição cadastral;
  • Ter parte das garantias necessárias para a contratação de crédito.

Cheque especial

É um dos mais práticos, já que está pré-aprovado e disponível na conta corrente da empresa. O valor limite é designado pelo banco e não há burocracias para tomá-lo: basta fazer o saque ou realizar compras no débito dentro do valor estipulado.

Entrar no cheque especial significa que a conta vai passar pelo pagamento de juros até que todo o valor desse empréstimo esteja reposto. O valor a ser pago fica visível no extrato na forma de quantia + IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) + juros.

O cheque especial deve ser usado apenas em situações emergenciais e se sabe que poderá cobrir o valor rapidamente. Portanto, é preciso ter cuidado e muita atenção às movimentações financeiras da conta corrente, para não usar “sem querer” o cheque especial. Afinal, essa possibilidade tem uma das maiores taxas de juros entre todos os empréstimos.

Crédito pessoal

Se difere do cheque especial por precisar ser pré-aprovado pela instituição financeira. Quando essa dá o aval, o dinheiro cai na conta do cliente. O pagamento pode ser feito através de débito automático, boleto ou cheque pré-datado à instituição. Para tomá-lo, a dica é que o gestor tenha planejamento financeiro e não o faça de cara, no intuito de ter capital de giro. Como esse crédito dividirá espaço com outras dívidas na sua rotina empresarial, é indispensável que a saúde financeira da organização esteja em dia. Quando a única solução é tomar emprestado para ter dinheiro em caixa, a melhor opção é o empréstimo para capital de giro, específico para essa finalidade. Esse tipo de empréstimo não é feito por todas as instituições financeiras, demandando pesquisa por parte do gestor, e se restringe à concessão para pessoas jurídicas.

Capital de giro

O empréstimo para capital de giro deve ser tomado apenas quando há uma organização financeira para gastá-lo. Ou seja, ele precisa substituir o ativo circulante para pagamentos de contas fixas da empresa, como água, luz, telefone, salários, impostos ou compras de matérias-primas. Nada de tomar capital de giro externo para fazer financiamentos ou investimentos! Para esses fins, outras soluções são melhores. Esta modalidade tem juros difetentes para prazo até 365 dias e superior a 365 dias.

Cartão BNDES

É uma das modalidades de empréstimos mais requisitadas pelos empreendedores, por liberar quantias maiores e ter taxas de juros baixas. Ele funciona como um cartão de crédito para financiar investimentos de MEI e micro, pequenas e médias empresas.

Em 2022, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) retomou o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI-PEAC), que concede linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas. O programa foi criado durante a pandemia do Covid-19 e em 22 de agosto de 2022 passou a incluir microempreendedores e microempresas na lista de beneficiários.

O novo programa terá vigência até dezembro de 2023 e deverá ser destinado a investimento ou capital de giro, de valor entre R$ 1.000 e R$ 10 milhões, com prazo de pagamento de até 60 meses e carência entre 6 e 12 meses. Os bancos deverão limitar a taxa de juros média de suas carteiras a 1,75% ao mês.

Microcrédito

O microcrédito é uma política de financiamento destinada aos pequenos empreendedores, formais ou informais, tanto na condição de pessoas físicas quanto jurídicas, que não podem garantir pagamentos ao banco ou possuem faturamento anual pequeno, e por conta disso não conseguem crédito em instituições financeiras que trabalham com outros perfis de empresas. Assim, os créditos concedidos são menores, mas podem servir principalmente aos empreendedores informais que precisam melhorar a situação financeira da empresa, como cabeleireiros, vendedores, artesãos, faxineiros, pipoqueiros, dentre outros. É imprescindível que o profissional que vai pedir o microcrédito tenha um planejamento de aumento de renda para poder quitar essa dívida. A pessoa que o solicita também não pode ter restrições em seu nome em órgãos de proteção ao crédito, como SPC, SERASA e CADIN.

Como criar e manter relacionamento financeiro com o sistema bancário?

Os bancos adoram emprestar dinheiro, pois essa é a forma mais fácil que eles têm de ganhar retorno financeiro em suas operações. Contudo, não é sempre, e nem para todo mundo, que essa operação está disponível.

A recusa de um financiamento pelo banco quase nunca é explicada pela instituição. Os motivos são vários e passam pela criação e manutenção de um relacionamento financeiro saudável com o sistema bancário. Afinal, embora os critérios que um banco utiliza para definir sua concessão de empréstimos sejam sigilosos, por motivos estratégicos, não é difícil entender que, em algum ponto da trajetória, a empresa postulante ao empréstimo não fortaleceu sua imagem de boa pagadora.

Mesmo que nunca tenha deixado nenhuma dívida sem ser paga, a empresa, assim como as pessoas físicas, está inserida em um sistema de pontuação chamado score, baseado em informações estatísticas e dados pessoais das pessoas físicas, que diferencia quem apresenta ao banco maior ou menor risco de inadimplência. Quanto maior o risco, menores são as chances de se conseguir um empréstimo.

Para ter um score alto e construir um relacionamento que possibilite ao banco conceder maiores e melhores linhas de créditos, e a juros progressivamente mais baixos, siga essas dicas:

  • Não deixe que as contas se atrasem ou as dívidas se percam na sua rotina, fazendo com que o crédito concedido previamente seja ameaçado. A pontualidade nos pagamentos, e até o adiantamento em alguns deles, pode melhorar significativamente o score de quem vai pedir um empréstimo.
  • Evite pedir empréstimos altos ou simultâneos, já que um grande volume de dívidas ao mesmo tempo pode impedir que todos sejam pagos dentro do prazo estipulado. Além disso, empréstimos com prazos muito longos de quitação não costumam ser bem-vistos pelos bancos, pois o risco de descontrole do pagador, nesses casos, é bem maior
  • Seja um bom negociador de dívidas, se antecipando aos problemas de pagamento antes que o banco tenha que cobrá-lo.
  • Tenha disciplina financeira para honrar com todos os seus compromissos bancários e não peça empréstimos dos quais sua empresa realmente não precisa.
  • Dê boas garantias de pagamento ao banco, dessas que vão além da comprovação de renda, antes de pedir um financiamento ou empréstimo.

Somados ao perfil pessoal do tomador do empréstimo, esses são os principais critérios que podem fazer com que o banco recuse ou conceda o valor pedido à pessoa física ou empresa requerente. Em linhas gerais, é preciso sempre se preparar para acessar o crédito, a partir de um bom planejamento financeiro e da identificação da real necessidade do capital externo para os rumos da empresa

Projeto de Viabilidade Econômica e Financeira (PVEF): o que é e qual a sua utilidade?

Um Projeto de Viabilidade Econômica e Financeira, ou PVEF, é um estudo que mostra ao empresário qual é o real potencial de retorno ao investimento gerado pela sua empresa. Nele estão inseridos três indicadores de análise que são cruciais para a amplificação de tomada de capital externo: payback, valor presente líquido e taxa interna de retorno.

O Payback estima o período total em que a empresa opera em retorno, ou seja, o tempo que um investidor leva para recuperar o capital que aplicou ao negócio. O valor presente líquido, ou VPL, demonstra os fluxos de caixa da empresa no presente para que as projeções pós-investimento sejam possíveis. O VPL também mostra a TMA, taxa mínima de atratividade, que é a taxa de desconto aplicada ao valor presente para que o investidor entenda se está entrando em um cenário favorável. Além da TMA, outro indicador importante no VPL é o TIR, de rentabilidade de projeto, que demonstra a taxa interna de retorno.

De modo geral, a empresa precisa fazer um projeto de viabilidade sempre que precisar avaliar a tomada de crédito externo para manutenção ou ampliação de suas atividades.

Como o cenário econômico pode interferir na liberação do crédito?

A avaliação e liberação de crédito passa pela visão do agente financeiro, que precisa analisar com critério os dados da empresa, as possibilidades de repasse pela instituição financeira e o retorno dessa disponibilização à parte credora. Mas, além disso, o cenário macroeconômico também pode influenciar na liberação de crédito. Quando o mercado está instável, bancos e instituições financeiras tendem a emprestar menos dinheiro, visto que se potencializam as chances de inadimplência por falência ou diminuição drástica de algumas atividades. Portanto, principalmente nesses momentos, a concessão de crédito passa pelo que as instituições chamam de os “C’s do crédito”. Eles são o caráter, a capacidade, o capital, o colateral, as condições e o coletivo – além do risco de crédito.

Factoring: o que é, é possível utilizar no seu negócio?

O factoring é um processo de gerenciamento de riscos financeiros que busca evitar prejuízos causados pela inadimplência. Ele pode servir a empresas, clientes e fornecedores a partir da administração de todos os créditos gerados por vendas a prazo, e atua, basicamente, nos indicadores de transferência de risco.

A principal importância das operações de factoring para uma empresa, é evitar o endividamento futuro a partir de más decisões gerenciais. Como a atividade do factoring é voltada à antecipação da receita, ela ajuda a projetar o recebimento à vista de vendas que foram feitas a prazo. Para que essa possibilidade se torne viável e eficiente, a empresa que solicita o factoring deve ter um controle financeiro rigoroso e altamente correto, para evitar que as operações sejam mais custosas do que foi previsto no começo do projeto.

As modalidades de factoring praticadas no Brasil por empresas de qualquer porte são:

  • Factoring convencional: para compra de direitos de créditos ou ativos decorrentes de vendas a prazo e estabelecidas em contrato mercantil.
  • Factoring maturity: similar ao tradicional, com a diferenciação da eliminação da etapa da cobrança já que as contas a receber são de responsabilidade da empresa responsável pelo crédito.
  • Factoring truste: que fornece assessoria administrativa e financeira para além da compra e venda de títulos.
  • Factoring de exportação: especializado em exportações e operações capazes de fazer transação e liquidação de créditos de empresas sediadas em diferentes países, exigindo conhecimento de comércio exterior.
  • Factoring de matéria-prima: que intermedia os acordos comerciais de compra e venda entre fornecedor e fomentado.

Cadastro positivo: o que é e como utilizá-lo a favor do seu negócio?

O Cadastro Positivo é um sistema nacional que elenca os bons pagadores a partir de seu histórico de quitação de débitos. Quando uma pessoa física faz o Cadastro Positivo no Serasa, todas as suas contas são consideradas para que ela pontue nos pagamentos antecipados e/ou dentro do prazo de vencimento. Assim, empresas podem analisar com mais tranquilidade um pedido de crédito ou parcelamento de compra.

A possibilidade é interessante tanto para a empresa, que pode se utilizar do Cadastro Positivo para promover facilidades a seus clientes fiéis, quanto para as instituições financeiras, que podem utilizá-lo para conceder créditos a pessoas físicas e jurídicas. Afinal, através do cadastro positivo, o nível de score pode aumentar, fazendo com que também aumente a confiança para transações financeiras em relação ao nome positivado.

Vale lembrar que o cadastro positivo não registra as compras feitas por uma pessoa física ou jurídica, e sim a honra das dívidas a prazo feitas a partir dessas compras. Os valores das compras, quantidades de parcelas, datas de vencimento e modo de pagamento são registrados, mas os produtos e serviços comprados não fazem parte do sistema, garantindo a privacidade do comprador

Sociedades Garantidoras de Crédito (SGC)

Sociedades Garantidoras de Crédito são entidades privadas que têm a finalidade de complementar garantias para quitação de crédito junto ao sistema financeiro, caso o empreendedor não tenha bens ou condições de fazer garantias ao crédito que está solicitando junto aos bancos.

Esse obstáculo se apresenta quando as garantias consideradas satisfatórias pelas instituições financeiras são insuficientes ao negócio que pede o crédito, fazendo com que seu acesso ao dinheiro fique limitado.

Nesse caso, entram em cena as SCG, formadas majoritariamente por empresas que visam complementar a garantia dos empreendedores com o objetivo de fomentar a competitividade e o desenvolvimento empresarial em um setor de mercado. Elas concedem, além da possibilidade de acessar o crédito com mais facilidade, uma assessoria financeira para as empresas associadas. As SGC, em suma, ajudam empresas que tem alto risco de crédito e precisam demonstrar mais garantias em troca do fortalecimento do setor de mercado em que essas empresas atuam.

Assim como as SGC, as empresas que não conseguem se garantir sozinhas para a tomada de crédito também podem contar com os fundos de aval. No Brasil, o principal deles é o Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe).

  • Além dos fundos de aval, empresas que precisam tomar crédito a partir das garantias dadas também podem utilizar essas modalidades para cumprir com seu objetivo: Alienação fiduciária, com a transferência de um bem móvel para instituição financeira;
  • Hipoteca, que é a transferência do bem imóvel à instituição financeira;
  • Letra de câmbio, através de títulos negociáveis no mercado;
  • Penhor, com bem entregue à instituição financeira e devolvido mediante quitação;
  • Fiança, obrigação escrita que garante o cumprimento do pagamento por pessoas físicas e/ou jurídicas.
A chegada dos bancos digitais e fintechs

O Open Banking surgiu como uma alternativa de inovar o sistema financeiro e otimizar as ofertas de produtos para os consumidores. Até então, o Brasil possuía um sistema bancário completamente concentrado e fechado, onde as instituições bancárias detinham os dados financeiros dos clientes, além de monopolizarem diversos serviços.

O banco digital é o nome dado às instituições financeiras que operam de forma totalmente online e sem agência física, o que diminui muito o custo de operação. Por conta disso, eles conseguem oferecer serviços gratuitamente, ou a um preço muito mais acessível.

Toda a estrutura de atendimento e serviços são 100% realizados pela internet, como: abertura de contas, transferências, pagamentos de boletos, empréstimos, entre outros.

Já as fintechs são startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros e soluções para os clientes através de serviços totalmente digitais, onde o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais. A fintech é utilizada para ajudar empresas e consumidores a gerenciar melhor as operações financeiras.

Elas podem oferecer as mais diversas soluções, como: cartão de crédito, cartão de débito, conta digital, empréstimos, seguros, entre outros.

Como utilizar fintechs como fontes alternativas de crédito?

Um exemplo prático e famoso de fintech são os bancos que operam apenas ou majoritariamente no ambiente virtual, como Nubank e Banco Inter. Contudo, não são apenas bancos correntistas que fazem parte dessa nova onda de instituições financeiras. Alguns modelos de negócios das fintechs podem ajudar pequenos e médios empresários a conseguir crédito por fontes alternativas e igualmente benéficas aos negócios. Dentre as principais áreas de atuação de uma fintech na concessão de crédito estão: fintechs de pagamento, crédito ou empréstimo, crowdfunding e bitcoins, além das fintechs de controle financeiro e investimento. As fintechs de pagamento são utilizadas para desburocratizar processos de compra e venda operando com taxas muito pequenas ou nulas de manutenção. O Nubank é, no Brasil, a mais famosa fintech de pagamento. Já as de crédito e empréstimo atuam na aproximação de quem precisa de capital externo e quem está disposto a investir em novos negócios. A Geru é, atualmente, o maior nome dessa seara. Fintechs de crowdfunding são plataformas de financiamento coletivo. Nelas, um projeto é colocado no ar e só ocorrerá mediante o investimento de várias pessoas que podem estar ou não ligadas entre si. Se o projeto não atingir o investimento pedido, todas as pessoas que cederam valores os recebem de volta. O maior exemplo de fintech desse estilo, no nosso país, é a Catarse. As fintechs de bitcoins operam apenas em mercados de bitcoins, com similares em outras criptomoedas, enquanto as de controle financeiro ajudam pessoas físicas e jurídicas a manter as finanças em ordem a partir de aplicativos simplificados de controle. Por fim, temos as fintechs de investimento, que possibilitam o melhor rendimento dos dinheiros investidos, otimizando o papel das corretoras de valores.

Se precisar de ajuda em uma dessas áreas, ou em ambas, conte com a gente. Acesse nossas soluções em nosso portal ou solicite atendimento com um especialista através do site, WhatsApp ou telefone 0800 570 0800.

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