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Fast Fashion: implicações no mercado calçadista

O fast fashion tem se apresentado no mercado varejista da moda como uma forte tendência

O fast fashion tem se apresentado no mercado varejista da moda como uma forte tendência.

Este conceito, criado pela reconhecida Zara, pressupõe a redução do ciclo de vida dos produtos. No fast fashion, os calçados são lançados quase que diariamente.

Independentemente da aplicação do conceito fast fashion pelos lojistas que são atendidos pelas empresas fabricantes de calçados, o modelo tem impactado direta ou indiretamente o setor calçadista: com a redução dos lotes de vendas, o maior número de coleções periódicas, a maior proximidade e acompanhamento das tendências da moda mundial, entre outros. É imprescindível, assim, uma nova adequação da gestão da cadeia produtiva e da gestão do sistema criativo das empresas produtoras de calçados.

É necessária uma maior integração e agilidade do fluxo de informação entre indústria-distribuição-lojista-consumidor. Para tal, a adoção de novas tecnologias pode auxiliar no rápido atendimento.

Como possível alternativa, as empresas calçadistas devem pensar em: (1) adotar novos sistemas de informação, que monitorem os padrões de consumo no ponto de venda, (2) criar coleções com menor periodicidade (no mínimo seis coleções anuais, em consonância com as estações do ano), (3) criar e lançar produtos intermediários, como previews, e assim tirar o termômetro do mercado, e, por fim, (4) buscar uma maior integração com todos os elos da cadeia produtiva, para assim conseguir se adequar a velocidade da entrega do produto ao consumidor final, com novidades quase que diárias.

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